domingo, 22 de setembro de 2013

Falta de atitudes quanto aos problemas nas escolas

Após pressão da SEMED para que os professores da escola Ivone Santos promovessem aulas aos sábados, uma experiência muito feliz que não posso deixar de compartilhar.

Acredita-se que o número ideal de alunos em período de alfabetização deveria ser 12 e no máximo 20. Confesso que esses caras que defendem esse número tem suas razões.

Bem, neste sábado, 21, recebi apenas 5 dos meus 28 alunos. E a aula foi muito mais produtiva do que nos outros dias. Usei os jogos fornecidos pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e as crianças adoraram e o aprendizado foi muito mais fecundo. E olha que a nossa sala é um verdadeiro forno, de tão quente que é! Pudera, pois a sala foi prepara para receber uma central de ar, que até hoje não foi entregue (não vou dizer que não foi comprada, pois é mais fácil afirmar que não foi mesmo entregue).

O site English Made in Brazil defende o número máximo de 7 alunos por sala, quando se trata de ensino de idiomas, o que não difere muito quando o assunto é alfabetização mesmo na língua mãe.

De fato, eu tenho alunos com distorção de idade no 3º ano. Inclusive já havia pedido que fosse feito um teste com um aluno de 11 anos que tem condições de estar cursando o 4º ano, mas parece que a gente não é muito ouvido por essas bandas.

Mas tem outras questões como a violência por parte de crianças, fato que merece ser tratado de maneira especial. Embora relevante ser vislumbrado em um plano de ação, não pode ficar de fora a questão dos alunos que não foram alfabetizados adequadamente. Neste ponto, sugeri que fosse feita aula de reforço no contraturno, mas ficou só na vontade, pois nenhuma ação foi tomada sob a alegação de falta de espaço.