Este fim de semestre é uma perda
para a escola Ivone Santos. Perdemos o coordenador pedagógico Rômulo Glória,
que apesar de ser criticado pela sua atuação junto a uma quadrilha que dominou
a SEMED no governo de Pedro Barbosa, mostrou seu lado humano e sua intensa
atividade com proposições que aglomeraram em torno de si todos os professores
da escola.
Desde o primeiro dia em que
Rômulo mostrou sua forma de trabalho, conquistou a simpatia dos servidores,
pois colocou, de forma inédita, à disposição dos professores as turmas de suas
preferências. Alguns, já acostumados a trabalhar com os primeiros anos de
alfabetização foram contemplados em seus pedidos e mantiveram suas turmas.
Nunca tinha visto isso antes, já que os diretores e outros asseclas sempre
pontuaram as melhores vagas e turmas dentro das escolas, tanto é que os dados
apontam o descalabro da insensatez desse tipo de ingerência.
Temos uma nova coordenadora, da
qual não queremos fazer juízo de valores nem no entanto desejamos ser levianos
em afirma que o perfil da nova coordenadora se enquadará nos anseios da classe
ali representada por todos os professores e demais servidores. Saliento,
entretanto, que era necessária a manifestação contra a retirada de um
coordenador que lutou arduamente pela participação de todos os professores na
Conferência Municipal da Educação e talvez tenha sido essa sua manifestação que
serviu de provocação aos ditames de um setor dominado pelo ódio, sede de
vingança e reações encimadas no extremismo, senão um pouco xiita.